Editorial
Aproxima-se a comemoração do Dia da Criança, um de junho, nunca é demais relembrar que a proteção dos Direitos das Crianças ainda tem uma história muito breve, cerca de cem anos, pois foi em 1924 que os países da Sociedade das Nações foram convocados a acompanhar os princípios da Declaração dos Direitos da Criança. No entanto só em 1956 é que a Assembleia Geral das Nações Unidas publicou a Declaração dos Direitos da Criança, mas foram precisos mais trinta anos para esta adotar a Convenção sobre os Direitos da Criança, em 1989. Efetivamente foram-se dando passos relevantes na proteção e respeito pelos Direitos das Crianças, que paulatinamente vão continuando no século XXI, mas que está muito longe de ser uma realidade em todo o mundo e para todas as crianças.
É desesperante o que a guerra continua a provocar a todos, mas em especial às crianças, que cumulativamente sofrem maus tratos em todo o mundo, pelo abuso físico, sexual, psicológico, económico e digital.
A nossa missão é salvaguardar que é dado o melhor do mundo às crianças, mas também temos que fazer a nossa parte, de dar o melhor de nós, para colaborarmos na construção de um mundo em que todos os dias sejam sempre Dia da Criança e que estejam sempre no centro da nossa atenção.
Que o mês de junho seja um mês especial para as nossas crianças e de todo o mundo, penso que seja utopia, mas temos que ter sempre esperança num futuro, para Todas as Crianças, mais risonho e alegre com espaço para brincar e sonhar, que os dirigentes de todo o mundo procedam para lhes deixar um Mundo mais Saudável e Feliz, devolvendo a ternura que as crianças nos dedicam.