PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

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FAFIPA II

Tive a honra de pertencer à comissão que criou e dinamizou o festival gastronómico na companhia do António Cassiano, da Celestina Grácio, do Artur Caetano, do José Luís Carvalho, do grande Paulo Caetano e dos verdadeiros e incansáveis “Pais do Chícharo” Carlos Furtado e Pedro Alves.

Criámos um festival que custava pouquíssimo aos cofres do Município, mas que trazia milhares de pessoas a Alvaiázere. Quando criámos o lema “ Alvaiázere Capital do Chícharo” não faltaram vozes a chamarem-nos de malucos. Mas bastou um festival para tudo se inverter. Programas multiculturais, com os restaurantes e o tecido comercial chamados a participar e a terem um papel importantíssimo.

A lógica estava traçada. Diferenciação e qualidade como regras. Tudo correu bem até que… tudo mudou!

Por motivos pouco “simpáticos”, a comissão inicial foi extinta, os “Pais do Chícharo” foram “expulsos” e aquilo que era um festival com pergaminhos Nacionais (segundo a critica), foi perdendo a sua identidade inicial e foi aglomerado na FAFIPA. (se a moda pegasse, qual quer dia víamos a feira das nozes de Penela em Agosto ou a feira do cavalo da Golegã em maio…).

Outro certame, o fim de semana radical, que trazia e divertia centenas de jovens (Alvaiazerenses e não só) foi eliminado do mapa e foi dado um claro sinal da importância da juventude nas políticas concelhias, ou seja nenhuma!

Mas voltando à FAFIPA. Só quem não tinha a mínima sensibilidade Alvaiazerense podia alterar o espírito e as raízes da nossa Feira. Só quem não percebe nada de associativismo é que podia acabar com 2 certames e deixar as associações do Concelho impedidas de realizar ganhar algum dinheiro fruto do seu trabalho. Só alguém muito limitado é que não se apercebe que o festival de folclore, o torneio de futebol juvenil, os torneios de sueca, de tiro aos pratos, o cicloturismo o passeio de motas, e outras tantas actividades fazem parte na nossa identidade e que nos são muito queridos.

Só quem não entende as angústias dos nossos empresários é que limita o espaço de exposições que lhes davam visibilidade e exponham os produtos “made” em Alvaiázere a todos os visitavam a FAFIPA.

Mas agora os tempos são outros. E por isso é imperial reverter este cenário e voltar as colocar os pontos nos “i’s”.

É tempo de reforçar a FAFIPA como Feira Agrícola, Florestal, Industrial, Pecuária e Artesanato de Alvaiázere em Junho, de realizar o fim de semana radical em Setembro e em Outubro degustarmos os chícharos. Fica o desafio.

Para terminar queria lançar um repto a quem de direito. Para quando uma homenagem e o devido reconhecimento ao Carlos Furtado e Pedro Alves, por tudo o que fizeram em prol de Alvaiázere e do festival gastronómico?