O fim de semana de 17 e 18 de Maio ficou marcado pela decisão do título de futebol e pela realização de eleições legislativas.
Vamos ao primeiro ponto. Que grande vitória do meu SPORTING. Numa época extremamente difícil, onde três treinadores estiveram ao leme da equipa (nunca em Portugal uma equipa tinha sido campeã com três treinadores), com inúmeras lesões que afetaram o plantel, com uma cartilha ressuscitada a fazer lembrar velhos tempos e um adversário direto com um plantel cheio de qualidade e alternativas, conseguimos ser bicampeões, um feito que não alcançávamos há 71 anos. Lembro que o último presidente do SPORTING a conseguir tal feito era um ilustre Alvaiazerense, o Dr. António Ribeiro Ferreira. Uma alegria imensa, num País completamente pintado a verde e branco, de Norte a Sul, de Este a Oeste.
Quanto o segundo ponto, uma vitória estrondosa da direita Portuguesa e uma copiosa derrota da esquerda arrogante, que se acha superiormente intelectual mas que não passam de citadinos elitistas e que não conhecem a realidade o País. A derrota de uma comunicação social cada vez menos isenta e tendenciosamente de esquerda. Uma derrota da esquerda radical que só se preocupa em dizer mal dos outros, não vendo o que são na verdade… uma nulidade. Foi pena o Bloco de Esquerda não ficar sem nenhum deputado, pois seria a cereja no cimo do bolo.
Uma derrota sem precedentes para o PS e para Pedro Nuno Santos, que mesmo mascarado de equilibrado e moderado nos debates, não conseguiu disfarçar o seu péssimo feitio e falta de preparação para o cargo que ocupava durante a campanha. Mais uma vez, um enxovalho público desta feita ao pedir a demissão do cargo de secretário geral do PS.
Uma vitória categórica da AD e do CHEGA. Vamos à AD. Elege mais deputados, ganha mais distritos, concelhos e freguesias, tem mais deputados que toda a esquerda junta e fica muito perto de conseguir uma maioria com uma possível aliança com a IL. Neste sentido Montenegro é o grande vencedor destas Eleições. Em segundo lugar, o CHEGA que tem uma noite arrebatadora em toda a linha.
Mais deputados (e se os resultados dos círculos eleitorais dos não residentes for igual aos do ano passado, fica com mais deputados do que o PS atingindo segundo lugar, ficando com o estatuto de lidar da oposição), vence em 4 distritos e só não elege deputados por Bragança. Para um partido que tem mais de 8 anos é obra!
Como ficamos agora? Duas alternativas para uma governação sem sobressaltos. Primeiro, Montenegro deixa de lado o “não é não” e cria pontes com o CHEGA, em segundo, este torna-se mais moderado e assume o estatuto de um partido que pode governar o País. Se Montenegro não abrir as portas ao CHEGA, temo que nas próximas eleições também seja completamente “engolido” por Ventura. E digo Ventura por que acho que o CHEGA sem Ventura, pura e simplesmente deixa de existir e a confirmar o que digo, aposto que nas eleições autárquicas de Setembro, não conseguirão a vitória em nenhuma autarquia. Ventura é o CHEGA e o CHEGA o Ventura. Depois veremos se tenho ou não razão.
Por último. Vem aí mais uma FAFIPA. Pelo que li e principalmente pelos comentários da malta mais nova, temos este ano um excelente cartaz com grandes artista e um programa recheado de atividades para todos os gostos. Que S. Pedro ajude e traga o calor que já faz cá falta.
Um abraço