Temos assistido nos últimos dias a uma verdadeira novela sobre uma empresa do ramo imobiliário do Primeiro Ministro que foi vendida ou cedida aos seus familiares mais diretos, mulher e filhos respetivamente.
E aqui, a meu ver, não importa o ramo da empresa ao contrário de alguns críticos que apontam a lei dos solos como a grande causadora de todos os constrangimento e incompatibilidades.
O problema está, em os titulares de cargos políticos terem empresas em seu nome ou em nome de familiares.
E esta titularidade nunca pode ser um problema, pois se ter empresas de modo a ganhar e garantir a vida de forma justa e limpa antes ou depois de ocupar cargos políticos for em si um problema, teremos no futuro unicamente a ocupar estes cargos os “políticos de carreira” que nunca fizeram mais nada na vida e que começam já a ocupar essas cadeiras, cadeiras essas que deviam ser ocupadas pelo mérito e não pela subserviência política.
Como diz Aguiar Branco, com tanto escrutínio nos interesses dos políticos, sujeitamo-nos de futuro a ter políticos sem interesse.
Temo que num futuro próximo, todos aqueles que podiam ser uma mais valia na gestão do Nosso País, não se queiram sujeitar a esta devassa e escrutínio pessoal/social e que prefiram a comodidade de outros trabalhos que lhes dão mais lucro e menos dor de cabeça.
No limite, a esposa do Primeiro Ministro ou outro familiar, não poderá fazer nada na vida em cargos públicos, pois se for médica, os médicos não podem ser aumentados já que a decisão do Primeiro Ministro em aumentar estes profissionais, iria favorecer diretamente a sua esposa, e quem diz médicos, diz polícias, professores etc, etc…
Tem de haver bom senso neste capítulo pois é uma matéria muito sensível e que pode ter consequências graves no futuro.
É bom que os partidos moderados, não deem a mão ao populismo demagogo e não aproveitem estas manobras políticas para galgar protagonismo. Também era bom ver a comunicação social a dar mais importância ao que verdadeiramente importa e não alimentar notícias que vitaminam o sensacionalismo.
Por cá quero salientar três atividades em que tive o prazer de participar e que promoveram o património Concelhio de uma forma extraordinária.
Duas delas foram as Montarias de Alvaiázere e Pelmá organizadas pelas respetivas associações de caçadores. Mais de 500 monteiros e convidados de todas as partes do País, tiveram a oportunidade de desfrutar o nosso rico património cinegético, sendo unânime entre todos os participantes a brilhante organização de ambas as montarias. Parabéns então, a todos aqueles que organizaram estas montarias.
Outra atividade foi o passeio e trail do Olho do Tordo que juntou 500 participantes na sua maioria do Nosso Concelho e que proporcionou a todos os que por lá estiveram a possibilidade de desfrutar o Nosso maior património… a Natureza. Está de parabéns a Câmara Municipal de Alvaiázere, mais precisamente o seu gabinete de desporto, pela excelência da organização e coordenação.
Recebam um abraço