PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO
DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Ditadura de esquerda?

30 de Novembro de 2019

Com o enfraquecimento da direita política em Portugal tornou-se público e evidente o que mais temia.

Os tiques anti democráticos da esquerda que nos governa, não tardaram a sair dos armários após os resultados das últimas legislativas.

Aqueles que se acham os guardas pretorianos da democracia Portuguesa (a esquerda política), tomam atitudes ditatoriais igualando por vezes os regimes de socialistas/comunistas da América Latina, envergonhando os que como eu defendem uma democracia livre e plural, onde o debate se torna o Pai da razão e da Governação.

Ora é precisamente isso que tende a proibir em Portugal. Senão vejamos.

E começo por afirmar que nunca votarei em André Ventura e no seu CHEGA, nem no LIVRE e que muito dificilmente votarei no IL, mas a tentativa de silenciamento destes partidos por parte dos partidos de esquerda (PAN, BE, PCP e PS) naquela que deveria ser a casa do debate e da Democracia, é vergonhosa aos olhos de qualquer democrata que se preze, contrariando assim o que se tinha feito à quatro anos atrás em benefício do PAN, dando-lhe tempo de antena nos debates.

Podem dizer que cumprem o regime, que o Parlamento não está preparado para tantos partidos, podem dizer o “diabo que os carregue”, mas atitudes destas… NÃO OBRIGADO!

Por que razão o PAN tinha tempo de antena na anterior legislatura e os novos partidos agora não têm?

Teve bem Ferro Rodrigues ao dizer que não concordava, mas mal ao não impor a sua autoridade de Presidente da Assembleia. Ele deveria ter alertado os Partidos da ex geringonça do atentado que estavam a preparar e proibir esse ato. Se não fosse alguma da comunicação social a noticiar este vergonhoso episódio tudo tinha ficado como planeado e António Costa não teria mais duas vozes incómodas nos seus habituais passeios de vaidade e arrogância no Parlamento.

Não bastando este triste episódio e eis que numa manifestação de polícias se colocam (com a desculpa esfarrapada de prevenir desacatos) blocos de betão para proibir o avanço dos manifestantes. Imaginem este cenário por ordem de um partido de direita… Era o “Deus nos Livre…”.

Imagino Jerónimo de Sousa com um cravo na mão e dizer “Viva o 25 de Abril…”, Arménio Carlos a perguntar- lhe o que deveria dizer, Catarina Martins irritada a palavrear “Fascismo nunca Mais…” António Costa com 34 (ou mais) seguranças atrás dele e a dizer… e a dizer… não sei o quê mas não deveria ser coisa boa...

Tinha mais cimento as escadarias do Parlamento naquele dia, que a ala pediátrica do Hospital de S. João… Uma vergonha!

E como o Natal já aí está, Boas Festas. Um abraço.