PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO
DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Portugal...um País de (a)casos

30 de Novembro de 2022

Temos assistido nos últimos meses, a um invulgar acumular de casos (uns de polícia, outros nem tanto) no nosso (des)governo.

Não é normal num governo de maioria absoluta com apenas 7 meses de governação e ainda por cima com um líder e primeiro ministro tão experiente, acumular tantos casos.

Não há semana em que membros do governo , não se vejam envolvidos em cabalas ou esquemas pouco claros.

Destaco o caso da construção do novo aeroporto onde a prepotência e arrogância do enfant terrible do PS e futuro candidato a seu presidente Pedro Nuno Santos, proporcionou ao País um momento hediondo, ao declarar a construção do novo aeroporto e por consequência o maior investimento público Português de sempre, sem consultar o seu primeiro Ministro e o Presidente da República. Foi sem duvida o ato mais ignóbil que assisti a um ministro que vaidosa e arrogantemente se vai passeando pelo nosso País. Num País a sério das duas uma, ou o Ministro se demitia ou caía o governo imediatamente. Lembro que por um caso de menor importância, Jorge Sampaio de forma completamente sectária, demitiu um governo de maioria absoluta (PSD/CDS) proporcionando ao seu PS voltar ao Governo, tendo saído dessas eleições como primeiro ministro José Sócrates...o resto já todos sabem!

Na saúde é o que vemos diariamente, mas aqui a antiga ministra da Saúde fez uma ato de contrição e saiu pelo próprio pé, pena é que já tarde demais depois do caos em que deixou o SNS.

Atualmente temos um Ministro da Saúde que tomou posse quando não o poderia ter feito pois era proprietário de uma empresa do sector da saúde, ato este incompatível com o cargo de Ministro...mas mesmo assim ficou como Ministro.

Sendo menos grave mas não deixando de ser polémico, o caso da Ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, que atribui fundos comunitários a uma empresa do marido.

É o caso do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro e Antigo Presidente da CM de Caminha Miguel Alves, que é constituído arguido por financiar uma obra pública que não existia e foi preciso a comunicação social e a sociedade em uníssono exigir a sua demissão para que tal acontecesse.

Por último (e dos que me lembre) o caso do livro do antigo governador do Banco de Portugal que acusa António Costa de intromissão na gestão daquele órgão de regulação bancária, que se quer independente, ao sugerir um tratamento indiferenciado para Isabel dos Santos.

Tudo isto com o apadrinhamento do Presidente da República que tem demonstrado uma falta de sentido de estado como nunca se assistiu em Prologal, criando feridas irremediáveis para o futuro no cargo que ocupa.

Serão sinais de uma maioria absoluta que se está a tornar ditatorial demais?

Será o desgaste de 7 anos de governação?

Serão ambas?

Fica a pergunta. Quem souber que me diga…

Aproveito para desejar a todos os leitores ,um Santo Natal e um ano de 2023 de acordo com as Vossas expectativas.

Um Grande Abraço