A não recondução de Joana Marques Vidal (JMV) no cargo de Procuradora Geral da República (PGR), foi a mais fatal das ações contra a nossa democracia nos últimos anos, ela (a democracia) que é constantemente atacada por aqueles que a deviam defender… os políticos.

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa ao não reconduzirem JMV mostraram ao País que investigar políticos, banqueiros, clubes de futebol, pode ser uma manobra proibida em Portugal e dá direito a “expulsão”.

Voltámos ao tempo da impunidade. Aquela que nos últimos cinco anos desafiou interesses instalados, que mostrou ao País que os todos poderosos e donos disto tudo não eram mais que os outros e que seriam investigados até às últimas consequências, não foi reconduzida, diz o Presidente da República por defender a não limitação de mandatos mas sim um só mandato para o cargo de Procurador Geral da República, desmentindo assim o que defendia há uns anos atrás.

Aliás Marcelo, o das selfies e retratos, tem passado tempo demais preocupado com a sua imagem e não com os problemas do País. Ele queria uma resolução do caso de Tancos e nada (agora através de investigações lideradas pela PGR já se sabe alguma coisa). Ele queria uma resolução para Pedrogão e até agora nada. Ele disse que a Procuradora iria ser reconduzida e o que é que aconteceu? Precisamente o contrário.

Costa, político hábil e “manhoso” vai governando a seu belo prazer e mais festa menos festa, mais abraço menos abraço, vai levando o País (segundo leitura atenta de alguns especialistas em economia e finanças) para o colapso, com a muleta de bloquistas e comunistas.

Com esta atitude Marcelo mostra (e agora de vez) que está mais preocupado consigo do que com o País. Deixar que JMV não fosse reconduzida dá um sinal aos Portugueses que voltaremos a ser de segunda e que uma classe elitista poderá voltar a fazer o que quer, pois a aquela que mais lutou pelos interesses de Portugal nos últimos anos já não chateia…

Por cá, temos o Festival do Chícharo à porta. Tenho que dizer que este ano com um óptimo cartaz e com muita dinâmica à mistura. E não podia ser de outra forma. A Câmara apostou as “fichas todas” neste evento e tem de valorizar a sua aposta. Por mim bem hajam pelo programa. Agora que S. Pedro ajude e vamos para a festa.

Por último, uma palavra de apoio pela aposta em matéria de apoio social na área da educação que o município traçou para este ano. Ajudar os pais na aquisição dos manuais escolares em complemento à medida do estado e oferecer as refeições a todos os alunos do ensino pré escolar e do primeiro ciclo, parece-me uma medida acertada e justa.